Um projeto elaborado por instituições de pesquisa de excelência, dentre elas a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), pretende colocar um satélite em forma de cubo, conhecido por cubesat, para orbitar a Lua por seis meses. Mas se trata de uma missão não tripulada, pois a missão consistirá de um nanossatélite orbitando nosso satélite natural.
Nossos compatriotas tupiniquins terão de esperar mais um pouco para por os pés na Lua. Porém, a missão é promissora, tendo em vista a oportunidade que teremos de desenvolvermos a tecnologia nacional e estudarmos a vida em partes distantes do cosmo. Esta última é uma das bandeiras da missão, como sugere a origem de seu nome, Garatéa, "busca vidas" na língua tupi-guarani. É a primeira missão brasileira que estudará o espaço além dos limites da órbita da Terra. Também será a primeira missão lunar da América do Sul e tem o intuito de realizar experimentos inéditos.
O orçamento da missão é baixo, cerca de 35 milhões de reais, e será feita por meio de parceria público-privada. Com isso, deseja-se garantir a continuidade da missão, sem a dependência plena de laboratórios e recursos públicos. A missão tem previsão de início em 2020.
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